Diego Sann iniciou seus estudos na Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho em 2008, onde mergulhou nas técnicas da xilogravura e da gravura em metal. Mais tarde, ingressou na Licenciatura em Artes Visuais no Instituto Federal do Ceará (IFCE), aprofundando-se ainda mais na gravura e ampliando suas possibilidades artísticas e educativas. Além de artista visual, também atua como professor, ministrando oficinas de gravura e impressão em diferentes espaços formativos.
Seu desenvolvimento artístico é fruto dessas vivências, das trocas em ateliês e da prática contínua, que o levaram a participar de eventos nacionais e internacionais ligados
à arte da gravura.
Em maio deste ano, Diego apresentou a residência artística (R)existência, sob tutoria do designer e professor Leonardo Buggy. A ação ocorreu no Ateliê de Impressos e propôs uma reflexão sensível sobre espaços de memória que estão em transformação — ou em risco de desaparecer — no Centro de Fortaleza. A residência resultou em obras autorais potentes, oficinas de gravura e visitas mediadas, culminando em uma apresentação pública e na exibição digital das obras nos telões da Estação das Artes.
Inicialmente, nossa missão como Sal Filmes era realizar a cobertura pontual dessas atividades: registrar a residência, as oficinas e a exposição final. E isso foi feito com atenção e respeito à proposta. Mas desde o primeiro contato percebemos algo maior ali: havia potência nos gestos, nos depoimentos, nas imagens e nas intenções. O conjunto das ações pedia mais. Por isso, fomos além — refinamos o olhar, ouvimos mais fundo e transformamos a cobertura em um conteúdo sensível, que valoriza a força da arte, da memória e da resistência.
